2 horas na cozinha.

Resultado ótimo: um rondelli de ricota com nozes e um delicioso lagarto recheado e com molho honey mustard (mostarda c/ mel).

Muitos elogios e bençãos de 'o casal já pode casar', 'de fome não morrem'.

Realmente, acertamos na mão: eu com minha massa e o Noivo com a carne dele. Sabe o que é mais extraordinário? Nunca vi um vegetariano fazer carne tão bem. Como pode?

Mas a sobrinha tava quieta. Quieta e amuada, brincando com a comida: de um lado pro outro, de um lado pro outro.

- Ju, cê gostou da comida?

- Hum-rum...

- Mesmo?

- Hum-rum...

- E o que foi que você mais gostou então? Da massinha ou da carninha?

- ... ... ... Do arroz e do feijão...

-... ...

Cri... cri... cri...

Uma menina de 5 anos acabou com a minha graça.

'Recuperei-me'.

- Ju, cê quer um ovinho então?

- Eu não gosto de ovo...

- ... ... ... ... Então quer que esquente seu petit-gateau? (Sim, senhores, fiz petit-gateau de sobremesa, tô ficando expert nesse negócio de cozinha! hauahuahauhau...)

- O que cê disse aí, Naína?

- Petit-gateau, João. Quer o seu?

- Não, eu 'cutei o que cê disse. E cê disse 'ovinho'. EU QUERO ovinho.

E um menino de 3 anos exigiu uma considerável melhora em seu almoço, muito pobre com aquela massinha e aquela carninha esquisitas. Porque OVO é que é o bom. Ovo é que é o bom...